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Redes sociais oferecem oportunidade de diálogo com a população

Encontram-se disponíveis no site do Instituto de Saúde (IS) duas publicações sobre o papel das redes sociais na área de pesquisas da Saúde: o manual de mídias sociais Health Communicator´s Social Media Toolkit, publicado pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) nos Estados Unidos e a obra Social Networks in Health Care: Communication, collaboration and insights. As publicações abordam o potencial de comunicação das redes sociais e a sua implementação na área da Saúde. No site também podem ser encontrados vários links relacionados ao tema.


As redes sociais são amplamente utilizadas por empresas como ferramentas de marketing, visto que oferecem a possibilidade de alcançar grupos diversos, conhecer detalhadamente um tipo de público e ter um feedback rápido de novas campanhas e produtos. De acordo com o Social Networks in Health Care: Communication, collaboration and insights, a maioria das empresas líderes do setor farmacêutico e biotecnológico utilizam alguma rede social.


A área de pesquisas relacionadas à saúde também pode se beneficiar dessas tecnologias. Pesquisadores precisam divulgar seus trabalhos à população e submetê-los ao seu julgamento. Nesse sentido, as redes sociais demonstram serem canais eficientes para esse fim, bem como para conseguir incentivos, suporte e despertar o interesse das pessoas em pesquisas científicas.


O Facebook, por exemplo, é uma das mídias sociais mais utilizadas atualmente. Possui mais de 800 milhões de usuários cadastrados no mundo todo e atualmente ocupa a 2ª posição no ranking de sites da página Alexa - site que fornece dados estatísticos de páginas da Web - em número de acessos diários. Segundo o Google Trends, o número de visitas por mês é 960 milhões. Logo, o pesquisador tem a sua disposição uma ferramenta de divulgação ampla e fácil de lidar, em que pode mostrar os bastidores de seus estudos e expor os motivos que o levaram a iniciá-lo, evidenciando os benefícios da pesquisa a uma grande quantidade de pessoas.


Além disso, as redes sociais podem aproximar pesquisadores que se encontram em países diferentes e manter o público atualizado quanto aos avanços de sua pesquisa, sem depender das grandes mídias para intermediar a informação. O cientista, inclusive, pode tirar dúvidas e por à prova suas propostas por meio do sistema de ranking que as próprias redes sociais disponibilizam como os trends topics do Twitter e o botão like do Facebook ou pelos comentários postados pelos usuários. É possível ainda realizar vídeo conferências. O Twitter, por exemplo, disponibiliza o aplicativo TwitCam.


As ferramentas digitais, entre elas o Facebook, Twitter e Blogs, também agem como formadoras de opinião. Pesquisadores podem disseminar informações relacionadas às áreas em que atuam tornando as pessoas mais críticas em relação às notícias veiculadas por outras mídias e ao número de opções que podem ter na hora de tomar uma decisão mais saudável.


Núcleo de Comunicação Técnico-Científica

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