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Instituto de Saúde participa de pesquisa sobre gestação de alto risco

 

 

8 de maio de 2020

 

 

A revista Cadernos de Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, publicou em seu último número o artigo Avaliação da atenção à gestação de alto risco em quatro metrópoles brasileiras, de autoria de Juliana Azevedo Fernandes, Dário Frederico Pasche, Fernanda Luz Gonzaga da Silva, Nathan Aratani, Oswaldo Yoshimi Tanaka, Patricia Rodrigues Sanine e Gastão Wagner de Sousa Campos, com a participação também da pediatra Sonia Isoyama Venâncio, diretora-assistente do Instituto de Saúde.

 

Aproximadamente 470 mil gestações ao ano no Brasil, ou 15% do total, são de alto risco, com chances de consequências desfavoráveis à mulher, ao feto e ao recém-nascido.

 

Por esse motivo, o trabalho analisa a atenção à gestação de alto risco quanto ao acesso, funcionamento e utilização dos serviços públicos de saúde, desde a atenção primária até a especializada, em quatro metrópoles brasileiras: Campinas, Fortaleza, Porto Alegre e São Paulo. Destas, Campinas teve o melhor desempenho nos indicadores relacionados a vínculo e acesso das gestantes à atenção primária. São Paulo e Porto Alegre apresentaram desempenho regular no conjunto dos indicadores, enquanto Fortaleza demonstrou necessidade de melhoria nas três categorias analisadas.

 

A pesquisa avaliativa utiliza a triangulação de diferentes fontes de informações e análise comparativa da atenção à gestação de alto risco nas categorias de acesso a consultas e exames, vínculo entre os componentes das redes de atenção à saúde e entre usuário e profissional e o cuidado oferecido.

 

Foram utilizados indicadores dos sistemas de informação em saúde, um estudo descritivo qualitativo produzido por informantes-chave e um questionário aplicado a 1.886 gestantes encaminhadas pela atenção primária aos serviços especializados. A triangulação dos dados obtidos permitiu considerar toda a complexidade dos arranjos organizacionais da rede de atenção à saúde entre os municípios. Foram identificadas diferenças significativas no acesso, vínculo e cuidado na atenção à gestação de alto risco nas quatro metrópoles estudadas.

 

O trabalho foi publicado nos Cadernos de Saúde Pública 36 nº.5, de maio de 2020.

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