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Fapesp pesquisa as próprias instituições de pesquisa paulistas

 

 

19 de novembro de 2020 

 

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo – Fapesp acaba de dar mais um passo importante para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico do estado. Dessa vez, porém, o objeto da pesquisa é o próprio sistema paulista de produção de conhecimento científico. 

 

Intitulada Levantamento de Informações sobre o Sistema Paulista de Ciência, Tecnologia e Inovação, a pesquisa, realizada com o apoio técnico da Fundação Seade, reuniu informações completas sobre a estrutura, o funcionamento e as fontes de financiamento do sistema, conforme os padrões internacionais estabelecidos a partir de 1963 pela Organização de Cooperação Econômica para o Desenvolvimento – OCDE, no chamado Manual de Frascati, na Itália, onde foi proposto inicialmente. 

 

O levantamento reuniu informações fornecidas por uma centena de instituições públicas e privadas de pesquisas do Estado de São Paulo, durante o período de julho de 2019 a fevereiro de 2020. Os resultados foram apresentados durante um webinar publicado pela Agência Fapesp no último dia 9 de novembro, com a presença de Sinésio Pires Ferreira, gerente de Estudos e Indicadores da Fapesp; Marco Antonio Zago, presidente da Fapesp; Luiz Henrique Proença Soares, Assessor Técnico da Fundação Seade; Carlos Américo Pacheco, Diretor-Presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp; e de Sandra Hollanda, coordenadora do projeto “Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo” e do levantamento publicado. 

 

O levantamento reuniu informações fornecidas por cerca de 13 mil instituições públicas e privadas de pesquisa do Estado de São Paulo, durante o período de julho de 2019 a fevereiro de 2020, tendo como referência o ano de 2018. Vale destacar que o Instituto de Saúde foi uma das instituições que responderam ao questionário. 

 

Entre outros, os dados obtidos revelam que os IP representam pouco mais de 0,25% das instituições, mas congregam 6,3% do pessoal (4.846 profissionais, entre pesquisadores, doutorandos e pós-doutorandos, outros profissionais de educação superior e técnicos) do Sistema Paulista de P & D do estado e constituem 13,9% (mais de 3,5 bi) do dispêndio em P & D no estado no ano de 2018. No tocante ao financiamento das atividades, os IP contaram, nesse ano, com 84,7% dos investimentos feitos pelo governo federal contra 15,3% da esfera estadual. 

 

Sandra Hollanda ressaltou as vantagens proporcionadas pela metodologia utilizada, como obtenção de dados diretos das fontes, universo ampliado, segregação das atividades, cruzamento das fontes de execução e financiamento e maior uniformidade das informações, segundo padrões comparáveis internacionalmente. 

 

Carlos Pacheco, da Unicamp, observou que dados de interesse das próprias instituições de pesquisa poderão ser incorporados pela pesquisa, que “foi realizada pela primeira vez e continua em desenvolvimento”, segundo Sinésio Ferreira. 

 

 “A responsabilidade da Fapesp não se resume ao financiamento da pesquisa, quer individual ou institucional, mas se estende à sua divulgação, ao exame das necessidades e prioridades do estado e ao acompanhamento do desempenho nesta área”, ressaltou Marco Antonio Zago, presidente da fundação. Desta forma, afirmou, a lei “sabiamente” insere a ação da fundação dentro de um contexto mais amplo, representado pelo panorama científico do estado e do país e indica a necessidade de planejar seus investimentos. “Para isso, obviamente, é necessário dispor de informações, dados e análises”, concluiu.

 

Conheça aqui o Manual de Frascati atualizado (em inglês).

 

 

Núcleo de Comunicação Técnico-Científica

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