Instituto de Saúde

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Ensino e pesquisa na atenção à Hanseníase no Estado de São Paulo

Cenário atual e perspectivas da atenção à hanseníase foi debatida no IS

 

12 de junho de 2023

 

 

Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva

 

 

Em 26 de maio foi realizado no auditório Walter Leser o debate “Atenção à Hanseníase: cenário atual e perspectivas”, durante o qual foi lançado o livro “Ensino e Pesquisa na Atenção à Hanserníase no estado de São Paulo”, volume nº 31 da coleção Temas em Saúde Coletiva, editada pelo Instituto de Saúde.

 

A abertura do evento ficou a cargo de Tereza Etsuko da Costa Rosa, diretora do IS, coordenadora da publicação e autora de um de seus capítulos, que mencionou a importância das pesquisas em hanseníase no Brasil, ressaltando a diversidade de experiências relatadas no livro. Maria Angela Bianconcini Trindade, hansenologista e pesquisadora do IS, iniciou o debate falando da situação da hanseníase no Brasil, com um contexto histórico da pesquisa e das práticas relacionadas ao enfrentamento da doença no país.

 

Durante o evento foi lembrado que, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha declarado a hanseníase “eliminada como um problema de saúde pública” em nível global em 2005, o Brasil continuou seus esforços para diagnosticar e controlar a doença. Atualmente, o mundo registra cerca de 210 mil novos casos por ano, embora presuma-se que, nas últimas duas décadas, mais de 150 mil casos não tenham sido sequer diagnosticados.

 

Participaram do debate Claudio Salgado, responsável pela área de Atenção Primária em Saúde no Ministério da Saúde, Marco Andrey, coordenador de hanseníase do Hospital das Clínicas da FMUSP de Ribeirão Preto, Marcos Lopes Virmond, da FOB-USP de Bauru e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia, e Vanessa Gastaldelo, do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN).

 

Os participantes ressaltaram a importância do diagnóstico precoce para a interrupção do ciclo da transmissão da doença, nas diferentes regiões no Brasil, onde existe atualmente uma média de 300 casos a serem diagnosticados, para o que o papel das pesquisas para a obtenção de diagnósticos mais precisos segue fundamental.

A perspectiva dos debatedores é de que o livro possa impulsionar uma reflexão sobre a relevância da atuação de instituições que pesquisam o tema, bem como o papel das sociedades científicas e ONGs no combate à doença no país.

 

O livro está disponível para consulta e download gratuito.

 

 

 

 

Núcleo de Comunicação Técnico-Científica

 

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