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17 de novembro Dia Mundial da Prematuridade, tema é abordado por projeto de pesquisa do Instituto de Saúde

17 de novembro de 2016

 

 

O Brasil ocupa o 10º lugar no ranking mundial de nascimentos prematuros apresentando uma prevalência de cerca de 12% do total de nascimentos no país. Os fatores podem levar ao parto prematuro são: ausência de pré-natal, fumo, álcool, drogas, estresse, infecções do trato urinário, sangramento vaginal, diabetes, obesidade, baixo peso, pressão alta ou pré-eclâmpsia, idade materna entre outros. Ela é uma das principais causas de mortalidade infantil, e tem sido objeto de várias pesquisas de saúde. Esse problema foi tema de um edital do CNPq e Fundação Bill e Melinda Gates em 2014, que selecionou 12 projetos de pesquisa visando buscar soluções de prevenção e redução da carga de nascimentos prematuros no Brasil. Um dos projetos selecionados foi o de "Nascimentos Prematuros em São Paulo: Uma Abordagem Espacial", coordenado pela pesquisadora do Instituto de Saúde (IS) Silvia Saldiva.

 

O projeto que se encontra em fase final, avaliou os efeitos do ambiente urbano - físico, social, cultural - sobre o risco de prematuridade. A taxa de Nascidos vivos prematuros em São Paulo apresenta uma grande variação entre os distritos administrativos da cidade, assim como as de parto cesáreo.

 

O encontro anual Grand Challenges, realizado em Londres nos dias 24, 25 e 26 de outubro, da Fundação Bill e Melinda Gates, reuniu coordenadores e pesquisadores de projetos de vários países contemplados com o financiamento da fundação para compartilhar experiências e conhecimentos e proporcionar futuras parcerias.

 

Fatores pertinentes à Adoção de protocolos de assistência ao pré-natal e práticas de redução da exposição à poluição do ar podem reduzir o risco para o parto prematuro.

 

No encontro Silvia apresentou os resultados de seu projeto, que mostraram que características da mãe, da assistência pré-natal e da contaminação por poluentes atmosféricos modulam o risco de parto prematuro em São Paulo. "O que mais me chamou atenção foi de que às mães que fizeram o pré-natal no SUS tiveram um efeito protetor em relação à prematuridade e isso reforça a adoção de protocolos de assistência às gestantes", afirma Silvia.

 

 

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