A Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está coordenando o estudo Nascer no Brasil: Inquéritos sobre Parto e Nascimento. O projeto tem por objetivo mapear e estimar a prevalência de partos cesarianos ocorridas em instituições públicas e privadas do sistema de saúde brasileiro, segundo localização geográfica.Além disso, pretende descrever as complicações maternas e nos recém-nascidos por tipo de parto enfatizando a prematuridade.

Para o estudo, que está sendo realizado em âmbito nacional, estão previstas24 mil entrevistas com puérperas, a serem realizadas em hospitais públicos e privados por pesquisadores ligados as áreas de obstetrícia, epidemiologia, enfermagem obstétrica e pediatria. A equipe conta com profissionais de diversas instituições, como a Fernandes Figueira (IFF) da Fiocruz, Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Maranhão(UFMA) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

De acordo com a pesquisadora científica Silvia Bastos, do Núcleo de Práticas de Saúde do Instituto de Saúde (IS) da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (SES/SP),só no Estado de São Paulo estavam previstas visitas a cerca de 50 instituições, onde em cada uma delas,seriam realizadas entrevistas com 90 puérperas. Além disso, no período de 45 a 60 dias após o parto, uma nova entrevista será feita.

Silvia afirmou que as articulações para o desenvolvimento da pesquisa foram iniciadas em novembro de 2010 pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP), quando se estabeleceu uma rede de instituições para atuar como equipes de coordenação e supervisão de campo, entre elas a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Escola de Enfermagem da USP e o IS.

A pesquisadora disse ainda que, indicada pela Coordenação Regional Sudeste do estudo, passou a compor a equipe de coordenação de campo do Estado de São Paulo, respondendo por atividades referentes à articulação com os municípios e gestores dos hospitais selecionados, preparação para campo de pesquisa, supervisão e coleta de dados, levantamento de infraestrutura institucional, supervisão de entrevistadores, bem como e relatórios e divulgação da pesquisa.

Segundo Silvia, o Nascer no Brasil: Inquéritos sobre Parto e Nascimento, por sua complexidade, não tem previsão de término. Outras informações sobre o estudo podem ser obtidas no site oficial do projeto.

 

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