24 de novembro de 2022

 

No último domingo, 20 de novembro, foi comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra. A data faz referência à morte de Zumbi dos Palmares, líder do quilombo de mesmo nome localizado entre Alagoas e Pernambuco e que, apesar da resistência, sucumbiu em 1695.

 

A data relembra e busca reafirmar a luta constante dos negros contra a opressão no Brasil. Apesar de sermos um país com 54% da população negra, segundo o IBGE, essa parcela da sociedade apresenta desvantagens em praticamente todos os indicadores de saúde, como mortalidade infantil e mortalidade materna, entre outros, além da violência.

 

Para tornar o acesso à saúde mais igualitário no Brasil, uma das propostas foi a criação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN). Alinhada aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e voltada para o reconhecimento do racismo, das desigualdades étnico-raciais e do racismo institucional como determinante social das condições de saúde, a PNSIPN visa à promoção da equidade em saúde para todos os brasileiros, fortalecendo a atenção à saúde integral da população negra em todas as fases da vida.

 

Para marcar a data, o Instituto de Saúde realiza a exposição “Autores negros da área da saúde e outros”, destacando pôsteres com a biografia e a bibliografia de figuras importantes que ajudaram a dar visibilidade à questão racial por meio de seu trabalho autoral em áreas como medicina, psiquiatria, antropologia, história, geografia, biomedicina, comunicação e literatura, entre outras.

 

A exposição dos pôsteres pode ser vista até 17 de dezembro, das 9h às 16h, na Biblioteca do Instituto de Saúde.

 

Núcleo de Comunicação Técnico-Científica