Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP

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INFORMAÇÕES SOBRE HEPATITE A

Aumento de casos de Hepatite A no Estado de São Paulo

 

 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) acaba de lançar um alerta sobre o aumento dos casos de Hepatite A entre homens gays, bissexuais e homens que fazem sexo com homens. Este cenário é preocupante, inclusive no estado de São Paulo, onde se observa o aumento no número de casos de Hepatite A comparado aos anos anteriores. O município de São Paulo identificou até 07/06/2017, 101 casos de hepatite A, em 2016 foram 63 casos. Do total de casos deste ano, 80% foram do sexo masculino, 63% com idade entre 18 a 39 anos e cinco casos relatados como homens que fazem sexo com homens e ocorrência de um óbito. No mesmo período em 2017 foram identificados 13 casos de hepatite A no município de Ribeirão Preto com as mesmas características dos casos ocorridos no município de São Paulo. Ressaltando que não há registro de ocorrência de casos em 2016 em Ribeirão Preto. Este quadro demanda especial atenção durante eventos de grande porte como a 21ª Parada do Orgulho LGBT, que será realizada no dia 18 de junho de 2017, em São Paulo.


Entre junho de 2016 e meados de maio de 2017, um aumento incomum nos casos de hepatite A que afetam principalmente homens gays, bissexuais e homens que fazem sexo com homens foi relatado por países de baixa ocorrência.


Na América Latina, 706 casos de hepatite A foram relatados no Chile a partir de 5 de maio de 2017. Nos Estados Unidos, o Departamento de Saúde da Cidade de Nova York observou um aumento nos casos de hepatite A entre HSH que não relataram viagens internacionais.

 

Em configurações de baixa ocorrência, a OMS recomenda a vacinação contra a hepatite A para grupos de alto risco, como viajantes para áreas endêmicas, HSH, usuários de drogas injetáveis e pacientes com hepatites virais.
 
COMO PEGA?  O vírus da hepatite A é eliminado nas fezes e adquirido pela boca, ou seja, transmissão fecal-oral, mas também se transmite por práticas sexuais, quando se tem contato anal-oral.


COMO EVITAR? No sexo, recomendam-se as seguintes práticas:
Lavar bem o ânus com água e sabão após evacuar.
Lavar bem o ânus, pênis e as mãos com água e sabão antes, e logo depois do sexo.
Evitar sexo oro-anal nessa época é uma opção.
Usar uma barreira ao fazer sexo oro-anal  como filme PVC ou camisinha cortada de comprido é outra opção.


No SUS, vacina no SUS é para criança até 4 anos, 11 meses e 29 dias. Assim como para quem vive com HIV ou hepatite B ou C.


A discussão de ampliação de acesso para a vacina contra hepatite A para os homens que fazem com homens está se iniciando dentro do SUS.


Em geral o tratamento para hepatite A é de suporte, ou seja, cuidar dos sinais e sintomas. Pode haver necessidade de internação nos casos mais graves. Principalmente em adultos, a doenças pode ser séria e levar a morte.


É importante que os casos sejam notificados aos serviços de saúde. Essa informação pode colaborar para um melhor conhecimento do comportamento dessa doença no nosso meio.


Para agendar entrevista, entrar em contato com:
 
Assessorias de Imprensa
Secretaria de Estado da Saúde:  Emily Gonçalves :11 3066 8705
CRT DST/Aids: Emi Shimma :11 5087 9836 - 5084 6143
CVE/CCD: Sylia Rehder : 11 3066 8825

 

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