Instituto de Saúde

A A A Tamanho do texto

Estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo visa analisar o estado reacional e perfil nutricional de pacientes hansênicos

A edição de janeiro de 2012 do Caderno de Saúde Pública traz um artigo a respeito dos estados reacionais de pacientes hansênicos levando em consideração aspectos socioeconômicos e nutricionais, intitulado Estado reacional e perfil nutricional em portadores de hanseníase acompanhados na rede de atenção primária à saúde da região metropolitana de Vitória, Espírito Santo, Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), estados reacionais, também chamados de reações hansênicas, são "alterações do sistema imunológico que se exteriorizam como manifestações inflamatórias agudas e subagudas".

O estudo, realizado por Rosa Maria Natalli Montenegro, Eliana Zandonade, Maria del Carmen Bisi Molina e Lucia Martins Diniz, todos pesquisadores da Universidade Federal do Espiríto Santo (UFES), teve como objetivo caracterizar os estados reacionais dos pacientes hansênicos tratados nos centros de atenção primária da região metropolitana de Vitória, bem como identificar os fatores sóciodemográficos, clínicos e nutricionais envolvidos na reação hansênica.

Utilizando-se do método de pesquisa longitudinal - método que visa monitorar as mudanças das características dos indivíduos ao longo de um período de tempo - os pesquisadores observaram que 55 dos 151 pacientes estudados apresentaram reação hansênica, independentemente das estatísticas socioeconômicas ou estado nutricional, o que os levou a concluir que não há associação significativa entre essas características e a reação.

Para realizar o estudo, foram coletados dados em clínicas de atenção primária localizadas nos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica, totalizando 400 casos, com incidência de reação de 20%. Foi usada a Classificação Madrid, que define o conceito de formas polares de hanseníase e em termos de classificação operacional foi utilizado o critério estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O artigo faz parte do Caderno de Saúde Pública vol.28 no.1 Rio de Janeiro jan. 2012 da biblioteca eletrônica SciElo e encontra-se disponível na íntegra aqui. Mais informações sobre a hanseníase podem ser conferidas no site do MS.


Núcleo de Comunicação Técnico-Científica

Comunicar Erro




Enviar por E-mail






Colabore


Obrigado