Comitê de LVA discute ampliação das estratégias de controle no estado
O Comitê de Leishmaniose Visceral Americana da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo foi constituído pela CCD para atuar como referência técnica em território paulista e nas discussões em âmbito federal, bem como para apoiar e realizar estudos sobre novas tecnologias para as ações de vigilância e controle da doença. Com coordenação CCD, o comitê tem representantes das instituições da vigilância em saúde do estado: Instituto Adolfo Lutz (IAL), Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Instituto Pasteur (IP) e Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). Como produto das reuniões e trabalhos de campo, o comitê publicou na edição de junho do Boletim Epidemiológico Paulista (Bepa) uma atualização da situação epidemiológica da LVA nos municípios, com dados até 2010. "Nosso objetivo é, a partir desse diagnóstico, conhecer o grau de risco de cada região para propor ações locais e para estudos com o objetivo de ampliar a estratégia de enfrentamento", informa Luciana Hardt, do Grupo de Planejamento e Avaliação da CCD, coordenadora do comitê. Em reunião ampliada no dia 27 de junho, o comitê convidou o médico epidemiologista Guilherme Werneck, da Escola Nacional de Saúde Pública, que apresentou estudo realizado em Teresina (PI) - região com alta incidência de LVA - sobre o impacto das medidas preconizadas pelo Programa Nacional: eutanásia de cães soropositivos, aplicação de inseticida peri e intradomiciliar, combinadas e isoladamente. "O estudo aponta que as medidas causam certo impacto, mas não promovem a interrupção da transmissão. "Não há como reduzir de forma significativa a transmissão se não forem integradas novas ações ao programa preconizado", explica Werneck. Composição do Comitê da LVA: Luciana Hardt Gomes (CCD)José Eduardo Tolezano e Roberto Mitsuyoshi Hiramoto (Instituto Adolfo Lutz ), Ricardo Ciaravolo e Osias Rangel (Superintendência de Controle de Endemias), Maria de Lourdes Reichmann e Neide Takaoka (Instituto Pasteur) e Melissa Mascheretti Siciliano e Lisete Lage Cruz (Centro de Vigilância Epidemiológica).
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