Secretaria de Estado da Saúde

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"Outubro Verde" faz alerta sobre Sífilis Congênita

Neste ano, está sendo lançada uma campanha virtual com o intuito de debater e propor ações conjuntas em busca de eliminar a doença


 

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio da Coordenação Estadual DST/Aids-SP, e em parceria com a Sociedade Brasileira de Infectologia e com Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo, instituíram outubro como o mês de combate a sífilis congênita.
 

Visando estimular o debate e a propor ações conjuntas em busca de eliminar a doença, a pasta estadual lançou a campanha virtual "Outubro Verde: Juntos Podemos Eliminar a Sífilis Congênita" para alertar a população sobre o tema.
 

No estado de São Paulo, foram notificados 24.108 casos da doença e 360 óbitos, entre 1986 e junho de 2015. Embora seja prevenível, a sífilis congênita tem apresentado taxas crescentes nos últimos anos. Quando comparado o ano 2010 com 2014, a elevação da taxa de incidência da doença mais que dobrou, passando de dois para 4,8 casos por mil nascidos-vivos. Outro fato observado foi o aumento no número de óbitos infantis, passando de 10 óbitos, em 2010, para 35 óbitos, em 2014.
 

"Para reduzir a quantidade de casos de crianças nascidas com a doença, ações de conscientização como esta campanha são fundamentais para possibilitar uma linha de cuidados às gestantes, especialmente na atenção pré-natal", explica o secretário de Estado da Saúde, David Uip.
 

Segundo a coordenadora das Ações para Eliminação da Transmissão Viral do HIV e da Sífilis no estado de São Paulo, Carmen Sílvia Bruniera Domingues, o diagnóstico da doença durante a gestação é fundamental para evitar a propagação da sífilis. Há casos que podem levar ao tratamento inadequado da mãe, como a realização do diagnóstico apenas no terceiro trimestre da gestação, a entrada tardia da mãe no pré-natal ou a aquisição da infecção no final da gravidez.
 

"Além de todos os alertas preconizados na campanha, precisamos lembrar que os grupos de maior vulnerabilidade, como adolescentes, usuárias de drogas lícitas ou ilícitas, vivendo em situação de rua, privadas de liberdade ou parceiras de homens privados de liberdade, necessitam de uma atenção especial, pois nestes casos a adesão ao pré-natal é escassa ou nenhuma", destaca Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.
 

Para obter mais informações sobre sífilis congênita e os serviços especializados disponíveis pelo SUS (Sistema Único de Saúde), ligue no Disque DST/Aids: 0800 16 25 50, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

 

Publicado por Assessoria de Imprensa em

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