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Programa do HC reduz exposição de crianças à radiação

‘Diagnóstico Amigo da Criança' também diminui volume de sangue coletado dos pacientes infantis visando reduzir riscos

Um projeto desenvolvido pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, reduz a exposição de crianças à radiação em exames de imagem. O objetivo do programa "Diagnóstico Amigo da Criança" é garantir o máximo de precisão diagnóstica com o mínimo de riscos, presentes ou futuros, para os pacientes infantis.

O projeto se apoia em duas linhas principais: a drástica redução do volume de sangue coletado dos pacientes e da exposição das crianças à radiação ionizante. Tudo isso em um ambiente de atendimento humanizado que preza o resgate da prática clínica tradicional.

O novo aparelho de tomografia do ICr, adquirido por R$ 1,2 milhão, realiza exames reduzindo em torno de 70% a exposição das crianças à radiação. O aparelho fica em uma sala humanizada, com as paredes pintadas com ilustrações de céu e nuvens, e com um monitor no teto e projeção de vídeo nas laterais com imagens para acalmar as crianças, como filmagens do fundo do mar.

Além disso, por meio da utilização de micrométodos, o Instituto da Criança reduz em até 75% o volume de sangue coletado das crianças para análises laboratoriais. Os pacientes do instituto são muitas vezes bebês prematuros, com pequeno volume de sangue, e crianças com doenças agudas e crônicas, nas quais a retirada de sangue frequentemente implica a necessidade de seguidas transfusões, entre outros problemas.

O Instituto da Criança do HC realiza, por mês, uma média de 550 internações de pacientes e aproximadamente 6.400 consultas ambulatoriais. Todas essas crianças devem ser beneficiadas pelo programa em seus atendimentos. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo repassa cerca de R$ 8,3 milhões por mês para o custeio da unidade.

"O programa Diagnóstico Amigo das Crianças defende um retorno à clínica médica, a um atendimento humanizado. Não é justo que crianças tão pequenas, enfrentando doenças graves, sejam submetidas a coletas excessivas de sangue e à exposição constante à radiação. O programa busca o máximo de precisão diagnóstica com o mínimo de exposição das nossas crianças a riscos e sofrimento, presentes e futuros", afirma a professora-titular do Departamento de Pediatria do ICr, Magda Carneiro-Sampaio.

Publicado por Assessoria de Imprensa em

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