Secretaria de Estado da Saúde

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São Paulo prorroga campanha de vacinação contra rubéola

A Secretaria de Estado da Saúde indicou a prorrogação da Campanha de Vacinação contra a Rubéola em todo o Estado de São Paulo. Até a quinta-feira, 11 de setembro, cerca de 10,6 milhões de pessoas entre 20 e 39 anos já haviam sido imunizadas. Esse número representa 74,23% do público alvo da campanha.

Na Capital, 3 milhões de pessoas já tomaram a vacina, o equivalente a 77,84%. No restante do Estado, a região que mais vacinou foi Barretos (83,26%), seguida pelo Vale do Ribeira (82,53%), Botucatu (82,39%), Marília (79,61%) e Baixada Santista (77,57%).


A meta da Secretaria é imunizar 13,5 milhões de paulistas entre 20 e 39 anos de idade. As pessoas devem receber a vacina da rubéola mesmo que já tenham tomado alguma dose anteriormente.


"A vacinação é muito importante. Quem ainda não tomou deve comparecer a uma unidade de saúde e se proteger contra a doença", afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.


Em 2007 foram registrados no Estado de São Paulo 1.659 casos de rubéola, dos quais 1.122 (68%) em homens, segundo balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), órgão da Secretaria. Foi o número mais alto da doença desde 2000, quando 2.566 paulistas contraíram a doença. Em 2006 foram 66 casos.


Desde 2.000 a vacina contra a rubéola faz parte do calendário nacional de imunização e é aplicada gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A primeira dose deve ser tomada com 12 meses de vida, com reforço entre 4 e 6 anos de idade. A Secretaria também indica a vacinação para qualquer pessoa nascida a partir de 1960 que não tenha recebido nenhuma dose anterior, mas nesta campanha o foco são os paulistas entre 20 e 39 anos de idade. 


A doença

A rubéola é uma doença infecciosa causada por vírus do gênero rubivirus e transmitida por secreções nasofaríngeas expelida pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar. Os principais sintomas são febre baixa, manchas no corpo, dores articulares, conjuntivite, coriza e tosse.


Normalmente a rubéola é uma doença benigna, mas quando ocorre durante a gestação há o risco de Síndrome da Rubéola Congênita, que pode comprometer o desenvolvimento do feto e causar abortamento espontâneo, morte fetal e malformações congênitas como surdez, glaucoma, catarata e diabetes.


A vacina contra a rubéola não é indicada apenas para pessoas imunodeprimidas (em tratamento de câncer e Aids, por exemplo) e mulheres grávidas. As gestantes poderão ser imunizadas somente após o parto.


Cobertura vacinal até 11 de setembro:


Região
% vacinado
Capital 77,84
ABC 68,85
Mogi das Cruzes 72,77
Osasco 73,74
Araçatuba 76,41
Araraquara 57,06
Assis 76,48
Barretos 83,26
Bauru 69,53
Botucatu 82,39
Campinas 73,37
Franca 72,16
Marília 79,61
Piracicaba 68,35
Presidente Prudente 75,36
Registro 82,53
Ribeirão Preto 65,96
Baixada Santista 77,57
São João da Boa Vista 73,02
Vale do Paraíba 76,43
São José do Rio Preto 70,34
Sorocaba 75,55
Publicado por Assessoria de Imprensa em

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