67% dos paulistas mudam hábitos de higiene por causa da nova gripe
O levantamento, realizado com 1.000 entrevistados,
mostrou que a principal medida foi a lavagem mais freqüente das mãos,
recomendada pela Secretaria de Estado da Saúde e adotada por 84% dos que
informaram terem mudado seus hábitos.
Setenta e dois por cento
das pessoas afirmaram que estão evitando aglomerações em locais
fechados, e 50% dos que alteraram seus hábitos passaram a utilizar
álcool em gel como medida de higiene. Já 45% informaram que não mais
apertam a mão de outras pessoas para cumprimentá-las.
"Hábitos de
higiene são fundamentais para evitar que os infectados pelo H1N1
contaminem outras pessoas. É importante também que as pessoas utilizem
lenços ao tossir e espirrar e evitem compartilhar objetos como copos e
talheres", afirma Clelia Aranda, coordenadora de Controle de Doenças da
Secretaria.
Metade dos entrevistados acredita que em São Paulo a
epidemia de gripe já atingiu o ponto mais crítico e vai recuar a partir
de agora. A pesquisa também mostrou que 38% das pessoas não têm medo da
doença, 31% estão com pouco medo e 30%, com muito medo.