Teste rápido para coqueluche chega ao Brasil
A Secretaria de Estado da Saúde acaba de implantar um novo
tipo de exame para diagnóstico de coqueluche que disponibiliza o
resultado em até 24 horas. O PCR em Tempo Real, inédito no Brasil, foi
desenvolvido pelo Instituto Adolfo Lutz, órgão da pasta, e adotado para
agilizar o diagnóstico, beneficiando o tratamento dos pacientes
suspeitos da doença.
Pelo método anterior, de cultura de secreção nasofaríngea, o tempo para o resultado dos exames de coqueluche era de 15 dias, em média. Além do diagnóstico mais rápido e da possibilidade de se detectar o microorganismo causador da coqueluche sem necessidade de crescimento da bactéria em cultura, o novo teste beneficia as ações de vigilância epidemiológica, proporcionando maior rapidez na investigação de casos e surtos.
"A rapidez na liberação do resultado propicia que sejam adotadas imediatamente ações de controle para evitar a disseminação dos casos de coqueluche, como, por exemplo, o tratamento profilático de pessoas que tiveram contato próximo com os doentes", afirma a médica Marta Salomão, diretora do Instituto Adolfo Lutz.
O Lutz continuará utilizando o método de cultura de secreções para o isolamento do agente etiológico da coqueluche, o Bordetella pertussis, o que possibilita a realização de testes complementares, como sorotipagem e sensibilidade a antimicrobianos, além de permitir o estudo molecular em caso de confirmação de surtos.
A coqueluche, ou tosse comprida, é uma doença infecciosa altamente contagiosa, que ataca o trato respiratório. Os principais sintomas são febre moderada, coriza, espirros e tosse irritante. Neste ano foram confirmados no Estado de São Paulo, até o final de outubro, 89 casos de coqueluche, com nenhum óbito. Em 2008 foram 256 ocorrências, com seis mortes. Há vacina disponível para a doença, distribuída gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Pelo método anterior, de cultura de secreção nasofaríngea, o tempo para o resultado dos exames de coqueluche era de 15 dias, em média. Além do diagnóstico mais rápido e da possibilidade de se detectar o microorganismo causador da coqueluche sem necessidade de crescimento da bactéria em cultura, o novo teste beneficia as ações de vigilância epidemiológica, proporcionando maior rapidez na investigação de casos e surtos.
"A rapidez na liberação do resultado propicia que sejam adotadas imediatamente ações de controle para evitar a disseminação dos casos de coqueluche, como, por exemplo, o tratamento profilático de pessoas que tiveram contato próximo com os doentes", afirma a médica Marta Salomão, diretora do Instituto Adolfo Lutz.
O Lutz continuará utilizando o método de cultura de secreções para o isolamento do agente etiológico da coqueluche, o Bordetella pertussis, o que possibilita a realização de testes complementares, como sorotipagem e sensibilidade a antimicrobianos, além de permitir o estudo molecular em caso de confirmação de surtos.
A coqueluche, ou tosse comprida, é uma doença infecciosa altamente contagiosa, que ataca o trato respiratório. Os principais sintomas são febre moderada, coriza, espirros e tosse irritante. Neste ano foram confirmados no Estado de São Paulo, até o final de outubro, 89 casos de coqueluche, com nenhum óbito. Em 2008 foram 256 ocorrências, com seis mortes. Há vacina disponível para a doença, distribuída gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).