Secretaria de Estado da Saúde

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Vacinação faz rubéola ¿sumir¿ de São Paulo

Nenhum caso de rubéola foi confirmado no Estado de São Paulo neste ano, segundo último balanço epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde. O resultado é fruto direto da campanha de vacinação contra a doença realizada em agosto e setembro de 2008.

Embora ainda haja cinco casos suspeitos em investigação, a tendência é de que o número de ocorrências de rubéola seja muito menor do que nos dois anos anteriores, uma vez que 2009 já está no seu oitavo mês. Cerca de 13 milhões de paulistas entre 20 e 39 anos de idade foram vacinados na campanha do ano passado.

Em 2007 houve 1.659 casos de rubéola no Estado, maior número desde 2000, com maior incidência entre os homens. Já em 2008, ano da vacinação em massa, foram registrados 746 casos. 

"O fato de não termos tido casos confirmados da doença mostra que a campanha deu certo, reduzindo a circulação do vírus no Estado. Mas é importante que as pessoas não vacinadas procurem um posto de saúde e tomem uma dose para se proteger", afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

Desde 2000 a vacina contra a rubéola faz parte do calendário de imunização do SUS (Sistema Único de Saúde) e é aplicada gratuitamente nos postos de saúde. A primeira dose deve ser tomada com 15 meses de vida, com reforço entre quatro e seis anos de idade. A Secretaria também indica a vacinação para qualquer pessoa nascida a partir de 1960 que não tenha recebido nenhuma dose anterior.

A rubéola normalmente é uma doença infecciosa benigna, mas quando ocorre durante a gestação há o risco de Síndrome da Rubéola Congênita, que pode comprometer o desenvolvimento do feto e causar abortamento espontâneo, morte fetal e malformações congênitas como surdez, glaucoma, catarata e diabetes. Os principais sintomas da doença são febre baixa, manchas no corpo, dores articulares, conjuntivite, coriza e tosse.

Publicado por Assessoria de Imprensa em

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