Morcegos respondem por metade dos casos de raiva animal em SP
Os morcegos respondem por 49,6% dos casos de raiva animal
confirmadas no Estado de São Paulo. É o que aponta balanço da Secretaria
de Estado da Saúde com base nos registros da doença nos 645 municípios
paulistas entre os anos de 2005 e 2008.
Em quatro anos houve 675 casos de raiva em animais, dos quais 335 em morcegos. Outras 266 ocorrências foram verificadas em bovinos, que representaram 39,4% do total, e 65 (ou 9,6%) em eqüinos.
Os suínos representaram 0,74% dos casos de raiva, com apenas 5 ocorrências. Houve ainda, nesse período, um caso de raiva em cabra e outro em búfalo. Em 2006 foi registrado o último caso de raiva animal em cão, com vírus de morcego.
Neste ano de janeiro a julho houve 113 casos de raiva animal no Estado, dos quais 78 em morcegos, 51 em bovinos e 4 em eqüinos. Não há casos de raiva humana em São Paulo desde 2001. O último ocorreu no município de Dracena, região de Presidente Prudente.
Para Neide Takaoka, diretora do Instituto Pasteur, órgão da Secretaria, a detecção de casos positivos em morcegos é fundamental para que os municípios paulistas consigam controlar a raiva. "Isso demonstra que as vigilâncias epidemiológicas municipais têm, no geral, realizado um bom trabalho. O morcego é atualmente o principal reservatório do vírus, e não são apenas os hematófagos que podem ser raivosos", alerta.
Ela afirma, ainda, ser muito importante que os proprietários de cães e gatos levem seus animais todos os anos para tomar a vacina contra a raiva, para que fiquem totalmente protegidos no caso de caçarem morcegos infectados.
Em quatro anos houve 675 casos de raiva em animais, dos quais 335 em morcegos. Outras 266 ocorrências foram verificadas em bovinos, que representaram 39,4% do total, e 65 (ou 9,6%) em eqüinos.
Os suínos representaram 0,74% dos casos de raiva, com apenas 5 ocorrências. Houve ainda, nesse período, um caso de raiva em cabra e outro em búfalo. Em 2006 foi registrado o último caso de raiva animal em cão, com vírus de morcego.
Neste ano de janeiro a julho houve 113 casos de raiva animal no Estado, dos quais 78 em morcegos, 51 em bovinos e 4 em eqüinos. Não há casos de raiva humana em São Paulo desde 2001. O último ocorreu no município de Dracena, região de Presidente Prudente.
Para Neide Takaoka, diretora do Instituto Pasteur, órgão da Secretaria, a detecção de casos positivos em morcegos é fundamental para que os municípios paulistas consigam controlar a raiva. "Isso demonstra que as vigilâncias epidemiológicas municipais têm, no geral, realizado um bom trabalho. O morcego é atualmente o principal reservatório do vírus, e não são apenas os hematófagos que podem ser raivosos", alerta.
Ela afirma, ainda, ser muito importante que os proprietários de cães e gatos levem seus animais todos os anos para tomar a vacina contra a raiva, para que fiquem totalmente protegidos no caso de caçarem morcegos infectados.