sobre doenças crônicas não transmissíveis


doenças crônicas não transmissíveis

Vigilância de Doenças Crônicas Não Transmissíveis
As doenças crônicas são devastadoras para indivíduos, famílias e comunidades, particularmente as populações pobres; e são uma ameaça crescente ao desenvolvimento econômico. Nas próximas duas décadas na América Latina e Caribe estima-se que haverá quase o triplo da incidência de doença isquêmica do coração e de acidente cerebrovascular. As populações mais vulneráveis têm maior probabilidade de desenvolver doenças crônicas e as famílias de baixa renda de serem afetadas por elas.

As doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e diabetes podem ser evitados ou adiados por meio de:

- mudanças para uma alimentação e estilo de vida saudáveis,
- triagem de fatores de risco ou diagnóstico precoce de doenças
- tratamento de lesões precursoras ou tratamento precoce da doença
- intervenções farmacológicas

Exames preventivos de rotina nos serviços de atenção primária são recomendados para a prevenção de doenças crônicas. Para os indivíduos diagnosticados com uma doença crônica devem ser disponibilizados tratamentos eficazes, estabelecidos nas linhas de cuidado para a mesma.

Obesidade

A obesidade pode ser definida como uma doença caracterizada pelo aumento excessivo de gordura corporal, em consequência do balanço energético positivo que repercute na saúde do indivíduo, com perda considerável, tanto na quantidade como na qualidade de vida.

Sedentarismo

A inatividade física é a quarta principal causa de morte no mundo. Apesar de seus benefícios estarem bem definidos desde a década de 50, apenas recentemente vem sendo desenvolvida infra-estrutura, planejamento, liderança política, ensino profissionalizante e desenvolvimento, monitoramento e vigilância para este objetivo.
Tabagismo
O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica gerada pela dependência da nicotina. Desde 1983 a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a considerar esse problema como doença, incluindo-a na décima e última revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e utilizou para a nicotina, as mesmas diretrizes usadas para avaliar a presença de síndrome de dependência em outras drogas psicoativas, sob o indicador F17 (transtornos mentais e do comportamento decorrentes do uso do tabaco) (5).

Hipertensão arterial sistêmica

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clinica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais.

Diabetes mellitus (DM)
O diabetes mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros.

O Sistema de Vigilância em Violências e Acidentes no Estado de São Paulo
A vigilância epidemiológica de violências e acidentes (VIVA) vem complementar as análises epidemiológicas já realizadas com os dados dos sistemas de mortalidade (SIM) e de morbidade hospitalar (SIH), revelando mais detalhes sobre as características da pessoa vitimizada, circunstâncias do evento e do provável autor de agressão. É uma estratégia útil para detalhar os casos menos graves e sobre os quais não existiam dados, pois se refere aos casos que não seriam registrados pelos tradicionais sistemas de informação em saúde do país, além de revelar a violência doméstica e sexual, que ainda permanece velada em nossa sociedade.