16 de outubro de 2020

 

O Instituto de Saúde divulga semanalmente nesta página os principais avanços da ciência e das políticas públicas mundiais para o conhecimento sobre o novo coronavírus SARS-CoV-2 e para o atendimento de saúde da população atingida pela COVID-19. 
 
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Saúde global: é hora de uma mudança radical?   

O último editorial da revista Lancet considera que a COVID-19 é uma “sindemia” de infecção por coronavírus, combinada com uma epidemia de doenças não-transmissíveis, ambas interagindo num substrato de pobreza e desigualdade. Sem tocar nesses dois últimos fatores, a população não estará protegida e não será possível atingir os resultados desejados. “Está na hora da comunidade global da saúde mudar de direção”, conclui. 

 

Nosso otimismo com a vacina não é gratuito, por Dimas Covas 

Hoje, são 13 mil voluntários, profissionais da saúde que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus. Até o momento mais de seis¿mil voluntários já receberam doses da vacina, considerada uma das mais promissoras pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A expectativa é que até a semana que vem, 15 de outubro, tenhamos todo o contingente de voluntários imunizado. 

 

Onda de casos de COVID-19 em Manaus coloca em xeque a sonhada imunidade de rebanho 

A retomada da pandemia lança dúvidas sobre o estudo científico preliminar que, em setembro, apontou que 66% dos moradores da maior cidade da Amazônia brasileira têm anticorpos para a COVID-19. 

 

São Paulo reabre cinemas, mas não parques aos domingos, na penúltima fase de restrições por COVID-19 

A maior cidade do Brasil foi elevada nesta sexta-feira da Fase Amarela para a Fase Verde -na segunda menos restritiva - do plano criado pelo Governo do Estado para combater o novo coronavírus, junto com outras cinco regiões (Campinas, Sorocaba, Piracicaba, Taubaté e Baixada Santista) que, juntas, reúnem 76% da população estadual. 

 

Projetando a dinâmica de transmissão do SARS-CoV-2 durante o período pós-epidêmico 

Quatro meses após o surgimento da síndrome respiratória aguda pelo SARS-CoV-2, nós ainda não sabemos o suficiente sobre a proteção imune após a recuperação dos pacientes e as influências ambientais e sazonais para a previsão da dinâmica de transmissão com precisão. Entretanto, sabemos que os humanos são afetados por outros coronavírus menos severos. Kissler et al. utilizaram dados existentes para construir um modelo determinístico de interações multianuais entre os coronavírus existentes, com foco nos Estados Unidos, e usaram isso para projetar a potencial dinâmica da epidemia e as pressões nas capacidades críticas de atendimento nos próximos cinco anos. A dinâmica do SARS-CoV-2 depende fortemente das respostas e das reações imunes cruzadas entre os coronavírus, bem como do período de introdução do novo vírus numa dada população. Um dos cenários é que uma ressurgência do SARS-CoV-2 possa ocorrer até 2025. 

 

Estudo analisa notificações de SRAG em Pernambuco 

As notificações da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Pernambuco foram objeto de um estudo da Fiocruz PE, na busca de compreender o cenário das formas graves de COVID-19. Recém publicados na Revista Ciência e Saúde Coletiva, os resultados mostram que houve um aumento de 13 vezes nas ocorrências de SRAG no 1º semestre de 2020 - que inclui o início da pandemia no estado - na comparação com os primeiros seis meses dos anos de 2015 a 2019. A média mensal de casos, que era de 187 no intervalo observado nos cinco anos anteriores, passou para 2.517 este ano, sob o impacto da chegada da COVID-19. 

 

São João do Pau D’Alho é o município paulista com menor número de casos 

No estado de São Paulo, o município de São João do Pau D’Alho, na divisa com Mato Grosso do Sul, com 2,2 mil habitantes, teve apenas três casos de COVID-19, e nenhum óbito. Aqui você confere os dados de todos os municípios paulistas e do Brasil. 

 

Núcleo de Comunicação Técnico-Científica