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Instituto de Saúde apresentará trabalhos sobre voluntariado no congresso da APSP

Siomara Roberta Siqueira, assistente de pesquisa do Núcleo de Práticas em Saúde do Instituto de Saúde (IS), participará do Congresso da Associação Paulista de Saúde Pública (APSP), que acontece entre os dias 26 e 30 de setembro em São Carlos, com três trabalhos sobre o voluntariado na área da saúde pública.

 

Em seus trabalhos, a autora disserta sobre os aspectos históricos do trabalho voluntário na área da saúde, o papel do trabalho voluntário na promoção da saúde e o chamado "voluntariado orgânico", que, segundo Siomara, consiste em o trabalho voluntário não ser restrito à simples ajuda momentânea ao paciente, mas também dizer respeito ao auxílio a fatores externos, visando à melhoria social.

 

"A pesquisa tem sua origem em um projeto de 2009, coordenado pela então pesquisadora do IS, hoje aposentada, Maria Cezira Fantini Nogueira-Martins, intitulado 'Humanização e voluntariado: um estudo nos hospitais públicos da Grande São Paulo'. O objetivo era verificar o perfil das pessoas que prestavam serviços voluntários na região da Grande São Paulo. Participei da pesquisa de campo desse projeto e, atualmente, desenvolvo meu doutorado com este tema na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, com a orientação da Prof.ª Dr.ª Elma Lourdes Campos Pavone Zoboli".

 

Siomara afirma que um dos objetivos de suas pesquisas foi o de verificar as características, os incentivos e as consequências do voluntariado na vida social do próprio voluntário, o que serviria de base para melhorar a formação dos voluntários e seu direcionamento dentro de instituições públicas para as quais vierem a prestar serviços.

 

Quanto ao contexto do voluntariado no Brasil, a autora considera ser necessário que as ações de fomento não o retratem como uma atividade que se restringe a um ato momentâneo, mas também com potencial de mudanças externas e sociais.

 

"O voluntário em si é um ser diferenciado que tem sua visão de mundo alterada pela prestação de serviços. Existem multinacionais que liberam seus funcionários duas horas antes para que eles exerçam alguma atividade voluntária, pois sabem da importância desse ato para a composição de personalidade dos indivíduos. Universidades de renome mundial, como Harvard, não aceitam alunos que não tenham desempenhado alguma atividade voluntária", afirma Siomara. 

 

Núcleo de Comunicação Técnico-Científica

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