Um parecer técnico científico (PTC) intitulado "Abiraterona para câncer de próstata resistente à castração", realizado no Instituto de Saúde e de autoria de Tereza Toma e colaboradores, confirmou a eficácia do acetato de abiraterona no tratamento do câncer de próstata. O fármaco é utilizado quando o portador da patologia resiste ao tratamento de primeira linha.

 

O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais presente em homens e o principal fator determinante é a idade.

 

De acordo com o estudo, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (SES/SP) disponibilizou R$ 2.278.708,00 para fornecer abiraterona a 66 pacientes, em 2013.

 

Tereza Toma, pesquisadora do Instituto de Saúde, afirma que o acetato de abiraterona é considerado opção de tratamento quando os pacientes com câncer de próstata avançado não respondem mais aos tratamentos indicados para o controle de produção de testosterona, nos quais estão incluídos a retirada dos testículos e o uso de hormônios.

 

 "A produção deste parecer foi baseada em quatro estudos identificados nas bases de dados de literatura científica. Concluiu-se que embora o acetato de abiraterona seja um medicamento eficaz,  é preciso considerar a possibilidade de ocorrer complicações cardíacas importantes decorrentes de seu uso", afirma a pesquisadora. 

 

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