Instituto de Saúde

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Pesquisa do IS ressalta fragilidade e complexidade da proteção de informações em saúde

O mundo contemporâneo tem como uma de suas características facilitar aos indivíduos o acesso a informações das mais diversas categorias e áreas. Tal facilidade pode se tornar preocupante se pensarmos que pode prejudicar o direito à privacidade próprio do indivíduo, garantido inclusive pela Constituição Federal. Preocupante também é pensarmos no cidadão que utiliza sistemas de saúde e que confia a eles suas informações pessoais, correndo o risco de, por falta estrutura ou preparo da instituição, acabar por as ter divulgadas.

 

Uma pesquisa realizada no Instituto de Saúde, de autoria de Tania M. Mezzomo Keinert, Flávia Mori Sarti e Carlos Tato Cortizo - além de outros colaboradores, analisou a abordagem dada por artigos científicos da área da saúde à privacidade e sigilo de informações. De acordo com a pesquisa, existem fragilidades na garantia à privacidade, sigilo e confidencialidade das informações em saúde.

 

Para realizar a pesquisa, foram analisados mais de mil artigos ligados ao tema. Verificou-se, então, que os problemas para segurança das informações seriam resolvidos com formação técnica e ética de profissionais de saúde. Também contribuiria para a resolução do problema aspectos tecnológicos, como implantação de softwares e hardwares seguros.

 

O trabalho, que está sendo apresentado no Congresso da Abrasco, em Goiânia, já foi base para curso voltado para o tema, oferecido pelo programa CurSUS e realizado no próprio Instituto, e também para um seminário realizado na instituição. Não obstante, servirá de fonte para um livro sobre privacidade em saúde, que será lançado em novembro. Além disso, o trabalho foi enviado ao Departamento de Ciência e Tecnologia para um possível projeto de maior amplitude.  

 

Núcleo de Comunicação Técnico-Científica

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