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Abrasco e demais entidades manifestam desaprovação ao corte de recursos da saúde deste ano

A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em conjunto com demais organizações e movimentos sociais, emitiu nota, nesta terça-feira (23), manifestando desaprovação quanto aos cortes da saúde pública  que acarretarão perdas ao Sistema Único de Saúde (SUS) de cerca de R$ 10 bilhões, previstos no dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) vetado pela presidente Dilma Rousseff.

 

"Às vésperas das Olimpíadas do Rio, o Brasil apresentará ao mundo um corte nos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) em um momento de enfrentamento da situação de iminente perigo para a sociedade em decorrência da presença alarmante do mosquito Aedes aegypti", afirma a associação, no Manifesto.

A Abrasco ainda ressalta a incoerência entre a edição da Medida Provisória nº 712, de 29 de janeiro de 2016, feita pelo governo federal, que configurou como "perigo iminente" o risco de epidemia relacionado às doenças dengue, chikungunya e zika, e o corte nos recursos do SUS necessários às ações e serviços de prevenção e combate ao Aedes aegypti e tratamento das doenças causadas pelo vírus.

 

Assinam a nota, o Centro Brasileiro de Estudos da Saúde (Cebes), Associação Paulista da Saúde Pública (APSP), Associação Brasileira de Economia da Saúde (Abres), Instituto de Direito Sanitário Aplicado (Idisa), Associação Nacional do Ministério Público das Contas (AMPCON), Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Contas (CNPGC), Associação Nacional do Ministério Público de Defesa da Saúde (Ampasa), Grupo Nacional dos Membros do Ministério Público (GNMMP), Conselho Federal de Medicina (CFM), Clínica de Direitos Humanos da UFMG, Movimento Chega de Descaso e Grito de los Excluídos.

 

Núcleo de Comunicação Técnico-Científica

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