Humanização

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Alta Compartilhada: Santa Casa de Presidente Venceslau envolve família, equipe multidisciplinar e paciente

Comunicação / Coren-SP

 

 

A eficiência e a preocupação com o cuidado contínuo aos pacientes são elementos fundamentais para a Alta Compartilhada, projeto realizado na Santa Casa de Presidente Venceslau. Englobando diversas áreas necessárias para melhorias na qualidade de vida e saúde do indivíduo, esse processo enfoca toda a sua dinâmica na participação de duas equipes: a equipe multiprofissional hospitalar e a equipe de saúde municipal.

 

Reunião entre municípios participantes do modelo de Alta Compartilhada

Reunião entre municípios participantes do modelo de Alta Compartilhada.

 

 

A primeira é composta por médico, fisioterapeuta, enfermeiro, assistente social e nutricionista. Já a segunda equipe, além desses profissionais, o agente comunitário também integra o grupo. Juntas, essas equipes prestam assistência, orientação e treinamento ao núcleo familiar que, geralmente, dará o suporte e estará ativamente presente no cuidado com paciente.

 

De acordo com as equipes, quando o paciente passa da assistência hospitalar aos cuidados municipais, a segunda equipe é informada sobre quais procedimentos e tratamentos já foram realizados e as possíveis particularidades relacionadas a cada área de atuação, para que, assim, possam recebê-lo com pleno entendimento das características do quadro e, consequentemente, contribuirão para possíveis evoluções da saúde do paciente.

 

“No início deste projeto sentimos o peso e as dificuldades da participação ativa em todos os momentos de evolução do cuidado, tendo em vista que há a necessidade de um diálogo claro entre o município e a unidade hospitalar. Entre reuniões, ideias, sugestões e mudanças, nós chegamos a um modelo que tem sido satisfatório para ambas as equipes, mostrando-se efetivo no controle e na melhoria dos casos, como, por exemplo, a redução da taxa de reinternações”, explica um dos membros das equipes.

 

Entretanto, o processo da Alta Compartilhada pode ser diferente com cada paciente, visto que cada núcleo familiar possui suas peculiaridades.  Por isso, a equipe hospitalar aplica um questionário para avaliar condições socioeconômicas e conhecimentos pessoais das famílias, para que, assim, possam avaliar as condições de cuidado.  Os profissionais realizam orientações ao paciente, caso esteja consciente, e ao acompanhante, com intuito de informar e deixar os envolvidos cientes das necessidades do caso. Além disso, posteriormente, essas orientações são entregues impressas para que fique bem claro o que deve ser realizado.

 

“As mudanças geradas pelo projeto foram perceptíveis para as equipes. Toda a dinâmica e a estrutura foram criadas para que as altas pudessem ocorrer de forma natural, com amparo e com devida orientação aos familiares. Para nós, esse processo é uma nova forma de enxergar o cuidado, que exige um olhar mais profundo das rotinas e particularidades de cada ser humano”, avalia a equipe hospitalar.

 

Articuladora de Humanização: Rosemeire Ibanez Challouts

NTH: Cleusa Abreu 

 

 

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