Humanização

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1° Encontro da Formação Técnica em Acolhimento na Atenção Básica de 2015

Em continuidade ao Projeto para Formação Técnica em Acolhimento na Atenção Básica (Formação de Apoiadores para Implementação/Implantação do Acolhimento com Avaliação de Risco na Atenção Primária) o Núcleo Técnico de Humanização da Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Política Nacional de Humanização/Ministério da Saúde reinicia em março de 2015 as Oficinas de Acolhimento na Atenção Básica.

 

Programa de formação, desenvolvido pela Equipe do Núcleo Técnico de Humanização/SES, é direcionado aos Articuladores de Humanização/SES, representantes dos CDQs (Centro de Desenvolvimento e Qualificação para o SUS) dos DRSs, Articuladores da Atenção Básica, Apoiadores do Ministério da Saúde e Equipes de municípios envolvidos com o projeto de Acolhimento à demanda espontânea na Atenção Básica.

 

OBJETIVOS

 

Objetivo Geral

 

Apoiar a Implantação /Implementação do acolhimento com Avaliação de Risco/Vulnerabilidade na APS

 

Objetivos Específicos

 

a) Traçar o perfil epidemiológico da clientela adscrita às Unidades Básicas;

b) Identificar o Território de Intervenção;

c) Sensibilizar os profissionais e a comunidade quanto à importância da implantação do acolhimento na Atenção Primária a Saúde;

d) Identificar o atual fluxo do usuário na Unidade, bem como os principais problemas e ruídos desse processo;

e) Definir o processo de trabalho com foco no acolhimento;

f) Realizar a Classificação de Risco da Demanda Espontânea;

g) Territorialização;

h) Realizar Avaliação de Risco e Vulnerabilidade Familiar.

 

O acolhimento propõe-se, principalmente, a reorganizar o serviço a fim de garantir o acesso universal, resolutividade e atendimento humanizado. Oferecer sempre uma resposta positiva ao problema de saúde apresentado pelo usuário é a tradução da ideia básica do acolhimento. (FRANCO; BUENO; MERHY, 1999).

 

Ao se estabelecer o acolhimento nos serviços de saúde, este passa a resolver os problemas do usuário de forma mais ágil, o profissional escuta suas queixas, medos e expectativas e se responsabiliza para dar uma resposta pactuada, conjugando as necessidades imediatas com a oferta dos serviços e estabelecendo um encaminhamento responsável e resolutivo à demanda não resolvida. (SILVA; ALVES, 2008).

 

O impacto da reorganização do trabalho na Unidade se dá principalmente sobre os profissionais não médicos, que passam a usar todo seu arsenal tecnológico e conhecimento para a assistência, na escuta e solução de problemas de saúde trazidos pela população usuária dos serviços da Unidade. Assim sendo, a equipe de acolhimento passa a ser o centro da atividade no atendimento aos usuários. Contribuem nesse processo os protocolos de avaliação e classificação de risco, que orientam sobre os procedimentos a serem adotados pela equipe de acolhimento.

 

Com relação à divisão de tarefas e organização do processo de trabalho, Silva e Alves (2008) destacam a possibilidade de potencialização do papel da enfermagem na equipe de acolhimento. Profissionais dessa categoria possuem uma formação que os capacita a colher informações, conhecer necessidades de saúde e verificar se estas podem ser resolvidas ou não dentro de suas atribuições. A partir dessa avaliação podem traçar um plano terapêutico e implementar intervenções que visem a promoção ou reabilitação da saúde do sujeito. No caso de um problema ou patologia fora do campo de atuação da enfermagem, o profissional deve proceder ao encaminhamento médico adequadamente.

 

Ainda sobre a implantação do acolhimento, Souza et. al. (2008), destaca que processo de implantação do acolhimento exige metodologias participativas que considerem a negociação permanente de conflitos no cotidiano dos serviços de saúde.

 

 

No dia 18/03/2015, ocorreu o 1° Encontro da Formação Técnica em Acolhimento na Atenção Básica de 2015, com um total de 190 participantes. 

 

Estiveram presentes representantes de:

- 34 Municípios;

- 07 Hospitais;

- CDQs;

- Articuladores de Humanização;

- Articuladores da Atenção Básica;

- Articulador da Saúde da Mulher; e

- CARS DRS I - Grande São Paulo

 

Para acessar as apresentações e a bibliografia de referência para a formação, clique nos links abaixo:

 

Apresentação - Acolhimento como Diretriz Ético-Estético e Política da Política Nacional de Humanização

 

Apresentação - Formação de Apoiadores Acolhimento com Avaliação de risco

 

Cadernos de Atenção Básica - Volume I

 

Cadernos de Atenção Básica - Volume II

 

Artigo - O Acolhimento como ferramenta de práticas inclusivas de saúde

 

Artigo - O acolhimento e os processo de trabalho em saúde

 

Artigo - Acesso e Acolhimento na Atenção Básica

 

 

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