Coordenadoria de Controle de Doenças

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21/01/2022 – CCD realiza evento sobre Saúde Mental no Janeiro Branco

 

 


Evento on-line reuniu profissionais da área e abriu a fala a usuários das residências terapêuticas do município de São Paulo

 

A Coordenadoria de Controle de Doenças, por meio da Área Técnica de Saúde Mental, realizou nesta segunda-feira, 20 de janeiro, a webconferência “Vamos olhar para os invisíveis, todos pela desinstitucionalização”. O evento marca as ações da Coordenadoria no movimento Janeiro Branco, pela conscientização das questões e necessidades de saúde mental e emocional, e que também se inserem na missão de prevenir, promover e proteger a saúde de toda a população.

 

 

Pandemia agravou problemas na saúde mental

 

Edlaine Faria de Moura Villela, diretora do Departamento de Políticas Públicas, Educação e Comunicação da CCD, palestrante e representante da Coordenadora da CCD, Regiane Cardoso de Paula; ressaltou na abertura do evento a importância de se desenvolver a cultura de cuidados com a saúde mental, ainda mais no contexto no qual vivemos: “A pandemia de Covid-19 deu ainda mais importância às questões da saúde mental, pois trouxe problemas novos e que estão cada vez mais graves, com uma força cada vez maior, e que por muito tempo vão estar presentes”.

 

A diretora destacou o empenho da equipe de saúde mental em articular com a rede de assistência o trabalho de desinstitucionalização em todo o estado, tema que vem sendo fortemente planejado pela equipe a fim de se garantir celeridade a esta importante necessidade para a vida da população institucionalizada.

 

 

População invisível

 

Rosângela Elias, diretora responsável pela Área Técnica de Saúde Mental, apontou a necessidade de transformação da cultura manicomial ainda vigente e a necessidade de agilizar o processo de desinstitucionalização.  “Existem pacientes que passam toda a vida em hospitais psiquiátricos, mesmo amparados pela Lei 10.216 de 2001, que garante políticas públicas específicas de suporte à reinserção social. A desinstitucionalização representa o resgate da cidadania dessa população hospitalizada, considerada invisível, mas que tem pressa para retomar a liberdade”, disse.

 

A atuação comprometida da equipe de saúde mental do município de São Paulo que, apesar do desafio decorrente do tamanho do município, tem mostrado o maior avanço no processo de desinstitucionalização também mereceu destaque durante a fala da diretora.

 

 

Experiência compartilhada

 

Mirsa Dellosi, psicóloga sanitarista e defensora dos processos de desinstitucionalização no estado de São Paulo, refletiu sobre o papel do servidor público na construção da história da saúde mental, fundamental para a formulação de uma política pública efetiva de assistência aos pacientes psiquiátricos.

 

Relatou sua atuação na construção do processo de institucionalização, os desafios, dificuldades e necessidades envolvidas para que seja possível a concretização do trabalho, problematizando e levantando questões a serem pensadas pelas equipes atuantes.

 

 

Residências terapêuticas

 

Ao longo do evento, foram executados vídeos com depoimentos de moradores de residências terapêuticas do município de São Paulo, pessoas egressas de internações psiquiátricas e de hospitais de custódia, que não possuem suporte financeiro, social ou laços familiares que permitam outra forma de reinserção.

 

Nestas moradias, os residentes são reinseridos no espaço da cidade e são estimulados ao convívio social, promovendo laços afetivos, a reabilitação psicossocial e a reconstrução de suas referências familiares.

 

 

Webconferência Janeiro Branco

 

Para assistir na integra a webconferência “Janeiro Branco: vamos olhar para os invisíveis, todos pela desinstitucionalização”, clique no vídeo abaixo:

 


                         

 

 

 

 

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